Curiosidades históricas da capital do país
Maiana Gianin
Núcleo Bandeirante

Você já passou pela Metropolitana? Esse é um bairro muito antigo do Núcleo Bandeirante. No começo era um acampamento montado para abrigar os engenheiros e trabalhadores da Companhia Metropolitana de Estradas, empresa responsável pelas obras de terraplanagem da pista de pouso de aviões, futuro aeroporto de Brasília. Em 1983, os moradores locais lutaram e conseguiram com que fosse integrada ao Núcleo Bandeirante.
Esplanada dos Ministérios

Essa é uma história triste. De acordo com o livro 1.001 coisas que aconteceram em Brasília e você não sabia, de Hélio Queiroz, vários operários morreram esmagados pelo concreto durante a construção da Esplanada dos Ministérios. Queiroz constatou que a Esplanada dos Ministérios registrava uma média de três acidentes de trabalho por dia. Sem poder parar a obra ou por risco na retirada, os corpos eram deixados no local, um velório simbólico acontecia e a obra continuava com mais concreto em cima dos corpos.
Sobradinho

O nome da cidade veio da Fazenda Sobradinho, que pertenceu a várias famílias naquela região, sendo desmembrada diversas vezes. Durante a construção de Brasília, entre 1956 e 1960, um dos diretores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) o deputado federal Iris Meinberg, que havia sido presidente da Confederação Nacional de Agricultura, teve a ideia de criar uma cidade tipicamente rural no Distrito Federal. A melhor opção encontrada foi assentar a nova cidade na região, que tradicionalmente desenvolvia atividades agropecuárias desde os tempos de seus primeiros ocupantes. A então cidade-satélite recebeu o nome de Sobradinho e foi fundada no dia 13 de maio de 1960, mas só chegou a ser oficializada bem mais tarde, em 1967.
Taguatinga

Você sabia que já no século 18 Taguatinga era habitada? Por volta de 1749, nas proximidades do Córrego Cortado, surgiu um pequeno povoado, formado por bandeirantes e tropeiros que buscavam um local para se estabelecer na Capitania de Goiás. Antes a terra tinha sido ocupada por indígenas, do tronco linguístico macro-jê como os acroás, os xacriabás e os xavantes. No entanto, alguns desses aventureiros se fixaram próximo ao Cortado, animados pela possibilidade de ouro e diamantes, onde foi instalada a sede da fazenda Taguatinga, que acabou por batizar a cidade. O sufixo “tinga” significa “branco” em língua tupi. Já sobre o prefixo “ta’wa” foi traduzido como “ave”, e “ta’wa’tinga” significaria “ave branca”.